A psicologia, assim como outras disciplinas, contou com mulheres que contribuíram significativamente para o seu desenvolvimento científico. No entanto, elas tiveram que superar grandes barreiras para serem reconhecidas perante as ideias sustentadas por seus colegas que, longe de ajudá-las, se obstinavam em demonstrar a incapacidade física, moral e social das mulheres para gerar conhecimento científico.

Um exemplo muito claro é a própria Margaret F. Washburn. Ela não foi admitida como estudante na Universidade de Columbia pelo fato de ser mulher. Teve que superar grandes obstáculos para poder exercer a psicologia no mundo acadêmico, assim como passou pela exclusão de sociedades científicas, como a dos experimentalistas, liderados por Titchener.

Apesar de seu brilhante histórico acadêmico, a Universidade de Columbia não admitia mulheres estudantes. Assim, Washburn só pode frequentar as aulas como “ouvinte”. Quando Cattell observou o interesse de sua aluna, a incentivou a entrar na Universidade de Cornell, onde teve a sorte de trabalhar tutelada por Titchener.

Ela realizou um estudo experimental dos métodos de equivalência na percepção tátil e obteve seu grau de mestre por esse trabalho. Desenvolveu sua tese de doutorado sobre a influência das imagens visuais nos julgamentos de distância tátil e direção. Esse trabalho foi enviado por Titchener e publicado na Philosophische Studien (1895). Em 1894, ela se transformou na primeira mulher a receber um doutorado em psicologia.

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