Em algum momento você já sentiu um “frio na barriga”, “coração apertado”, “nó na garganta”, “mãos suadas” ou um “efeito paralisante”? Esses podem ser alguns dos sinais de ansiedade.

Semelhantes às reações do medo, que é definido como um resposta emocional relacionada a uma ameaça ou risco eminente real, ou percebido, a ansiedade é a antecipação dessa ameaça ou risco no futuro. Com a apresentação de pensamentos antecipatórios de forma exagerada ou distorcidas.

De acordo com o DSM V, os principais sintomas da ansiedade são divididos em três categorias:

Biológicos: taquicardia, hiperventilação, sensação de sufocamento, sudorese, dores, tremores e náuseas.

Comportamentais: agitação, insônia, reação exagerada a estímulos e medos.

Cognitivos: nervosismo, irritabilidade, apreensão e preocupação.

A pessoa pode apresentar comportamentos de fuga para alguns conflitos, o que sugere expectativa ou um controle nos eventos futuros, além dos  relatos verbais de estados internos desagradáveis, como angústia, apreensão, medo, insegurança, mal-estar indefinido, etc.

Quando esses sintomas comprometem as relações interpessoais, a esfera organizacional, escolar ou acadêmica, no não andamento das atividades relacionadas, algum grau de sofrimento considerado pelo indivíduo e quando as respostas de evitação do conflito ocuparem um tempo considerável do dia, com duração de seis meses ou mais, são tratados pela literatura médica e psicológica como Transtorno de Ansiedade.

Vale lembrar que a ansiedade é uma reação comum à experiência humana, uma forma de defesa e adaptação na interação do indivíduo com seu ambiente. Considerado como um sinal de alerta para situações perigosas eminentes, preparando o indivíduo para enfrentar ameaças, contribuindo assim, para seu desenvolvimento.

Através da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é possível observar quais crenças foram construídas ao longo da experiência do indivíduo, juntamente com os fatores ambientais que podem contribuir com os sintomas ansiosos, promovendo a modificação desses  pensamentos mal adaptados que parecem contribuir para o comportamento de evitação e fuga de ameaças ou conflitos.